Também conhecida como espinha dorsal, a coluna vertebral é responsável por cerca de 40% do peso corporal total, sendo composta por um tecido conjuntivo e 33 ou 34 vértebras, sendo sete cervicais, 12 torácicas, cinco lombares e nove (ou 10) que irão se fundir depois da adolescência para formar o sacro e o cóccix.

Por fim, para auxiliar as vértebras, há o disco intervertebral, que possui a função de auxiliar nos seus movimentos e absorver o impacto do atrito causado por elas.

Entre as funções que a coluna possui, se destacam a proteção da medula espinhal, flexibilidade corporal, ponto de fixação e suporte para o peso, além de exercer um papel importante para a postura e locomoção, de modo a manter os movimentos do corpo regulares.

 

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A sacroileíte é uma lesão inflamatória das articulações sacroilíacas, que corresponde a junção da parte inferior da coluna, o Sacro, com o osso ilíaco da bacia. Nessa articulação, e nos ligamentos circundantes a ela, existem terminações nervosas, fazendo da articulação sacrilíaca uma possível fonte de dor quando se tem alguma patologia associada a ela.

A dor ocorre na região da coluna lombar e próxima ao glúteo, podendo irradiar para região posterior da coxa durante o movimento ou mesmo quando a pessoa encontra-se parada, podendo ser uni ou bilateral.

Causas da sacroileíte:

–Infecção: É comum ocorrer infecções na região pélvica, o estafilococo é o germe mais presente nessas condições;

–Sobrecarga Mecânica: A prática de atividades ou esportes que configurem em sobrecarga na articulação sacroilíaca pode gerar um comprometimento, causando cisalhamento da articulação e gerando dor.  Esportes mais comuns são os que exigem mais de atletas como os de alta performance, corredores, esquiadores, entre outros.

–Obesidade ou sobrepeso: O sobrepeso sempre está associado às patologias devido as articulações serem sobrecarregadas nessas condições;

–Idade: O envelhecimento é um fator de risco e não causal, o idoso apresenta redução da flexibilidade, da elasticidade dos ligamentos e a presença de degeneração de diversas estruturas, sendo uma delas as articulares;

–Fatores genéticos: Envolvem tanto a predisposição hereditária como a estrutura anatômica das estruturas ósseas, como as da coluna e as das pernas, que podem afetar a postura e ocasionar inflamações nas articulações devido ao descompensamento;

–Doenças: Várias doenças são associadas a sacroileíte. As espondilatropatias soronegativas, mais especificamente a espondilite ancilosante, são exemplos típicos de patologias que afetam as articulações sacroilíacas. A artrite, a gota, a sarcoidose, a ocronose, o hipertireoidismo, a osteomalácia, a acromegalia, as neoplasias, entre outras doenças, também podem desencadear a sacroileíte;

–Gravidez: Durante este período, pode haver inflamação na articulação;

–Traumas: Quedas e pancadas podem causar inflamação na articulação sacroilíaca.

Diagnóstico:

É realizado através da anamnese, exame físico e exames de imagem, como RX, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Nuclear .

Tratamento da sacroileíte:

Pode ser feito de modo conservador, através de orientações, medicações e fisioterapia.

Se não houver melhora, e dependendo do caso, pode ser realizado as infiltrações com medicação na capsula articular ou Denervação por Radiofrequência.

Em último caso, ainda pode ser realizado uma cirurgia para correção da sacroileíte.

A endoscopia para cirurgia da coluna não é apenas um procedimento, mas sim uma técnica cirúrgica que além das inúmeras vantagens, constitui uma maneira revolucionária de enxergar o problema.

Esse procedimento, que também é conhecido como ‘Vídeo-cirurgia da Coluna’, é muito menos agressivo que a cirurgia aberta ou convencional, uma vez que o corte é cerca de 80% menor e o pós-operatório é muito menos doloroso justamente por isso, além de que complicações com infecção e sangramento são menores.

As principais vantagens são:

  • Não causa lesão no tecido da coluna;
  • Não é necessário usar parafusos para fixar a coluna na maior parte dos casos;
  • Menor sangramento;
  • Menor risco cirúrgico;
  • Mais rápida;
  • Menor tempo de recuperação;

A postura na hora de caminhar pode interferir na sua saúde, fazendo com que surjam diversos problemas, tanto nas vértebras, quanto na cervical, por um simples problema de mal posicionamento na hora de andar.

Para melhorar a forma de caminhar, primeiramente é necessário um esforço para ter a postura ereta, isto é, com o peito elevado e os ombros para trás, além de evitar manter a cabeça pra frente, mantendo ela em posição neutra.

A princípio, será necessário certo esforço para conseguir manter a posição adequada. Porém, com o passar do tempo, essa postura se tornará um hábito, tornando-se a padrão do corpo e melhorando a coluna futuramente.

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Para manter o corpo equilibrado, a coluna vertebral tem uma leve curvatura no pescoço, além das partes superior e inferior das costas. Porém, em excesso, a curva externa se torna uma cifose, podendo ocasionar problemas não apenas estéticos, mas físicos.
De acordo com o seu ângulo, a cifose se divide em dois tipos, sendo a normal, entre 20 e 50 graus, e a anormal, acima de 50 graus. Nos casos mais graves, a curvatura pode comprimir tecidos, órgãos e nervos, causando dores e problemas de saúde.
Em seus vários tipos, a cifose pode afetar crianças, adolescentes e adultos, podendo ocorrer por má postura ou por problemas nas vértebras, podendo ser tratado por fisioterapia ou, nos casos mais graves, com correção da coluna por meio de uma cirurgia.
 
Dr. Omar Mohamad Mansour Abdallah
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O colchão tem uma importância muito grande para uma boa noite de sono e, por consequência, disposição para o dia seguinte. Porém, ter uma cama confortável também é vital para que a coluna vertebral não sofra nenhum dano.

Um colchão muito duro, não adaptável às suas costas ou muito velho pode deixar quem for dormir em uma posição inadequada, ocasionando dores na coluna e favorecendo o surgimento de possíveis condições no local.

Além disso, a posição à noite também pode influenciar. Geralmente, quem dorme de bruços está mais suscetível a ter problemas de coluna, sendo que a melhor posição é de lado, com um travesseiro entre as pernas.

Sempre quando for comprar um colchão novo, é importante verificar, se a densidade da estrutura é a ideal para o seu peso, e pensar em trocar assim que se sentir desconfortável ou indisposto ao acordar.

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Localizados na coluna vertebral, os discos intervertebrais são estruturas constituídas de tecido cartilaginoso e elástico, tendo a função de amortecer o impacto entre uma vértebra e outra, permitindo que elas se movimentem sem atrito.
Porém, essas estruturas se desgastam com o tempo e o uso repetitivo, podendo ocasionar a Hérnia de Disco, condição no qual o tecido sai da posição original e causa a compressão das estruturas nervosas da coluna, com dores aguda em ombros e braços, além de dormência e fraqueza nessas regiões.
Geralmente, a hérnia costuma dar sinais de melhoras após os 50 anos, mas se houver persistência ou dores muito agudas, há a opção do tratamento com medicamentos e repouso durante o período de um mês, sendo possível ainda uma intervenção cirúrgica em casos mais graves.

Dr. Omar Mohamad Mansour Abdallah
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A realização de exercícios regularmente auxilia muito no tratamento espinhal, garantindo que dores na coluna e no pescoço possam ser controladas ou reduzidas através de um bom condicionamento corporal.

Com uma boa programação física, é possível a prevenção de novas crises álgicas, sendo possível obter o bom andamento do movimento cervical e da força muscular, além de facilitar a recuperação em caso de novas dores.

Porém, para que haja um bom aproveitamento físico, é importante consultar um médico antes de realizar qualquer exercício, sendo importante retornar caso as dores fiquem mais agudas.

Apesar de ser comum que os desconfortos se tornem um pouco mais fortes nos primeiros dias de atividade, é importante esperar para retornar as atividades, caso isso aconteça, uma vez que a continuidade pode forçar o corpo e ocasionar um agravamento das lesões espinhais.

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Esta disfunção, a coluna vertebral sofre uma deformidade, ficando em forma de “S” e gerando sintomas como ombros assimétricos, comprimentos diferentes entre as pernas e cansaço após ficarem sentados ou em pé por muito tempo, além de dores nas costas nas áreas de tensão.

A escoliose idiopática é dividida em três partes, sendo elas: – Infantil – Até três anos de idade;
– Juvenil – Dos quatro aos 10 anos;
– Adolescente – Dos 10 anos até a maturidade esquelética.

Na maioria dos casos, o tratamento não precisa de nenhuma intervenção cirúrgica, bastando o uso de suporte e de fisioterapia e uso de colete específico para a correção. Porém, em caso de curvaturas acima de 50°, é recomendado realizar uma cirurgia para a correção da coluna, mas devemos estudar cada caso!

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Geralmente acometendo pessoas com idade acima de 65 anos, a Estenose do Canal Lombar é um estreitamento do diâmetro anteroposterior, atingindo toda a lateral da coluna lombar, ocasionando apertos em suas estruturas nervosas.

Graças a essa diminuição do diâmetro, o corpo apresenta uma série de sintomas, como dores na região da lombar, dormência, formigamento, cansaço e dores na perna ao andar, obrigando a parar para descansar após um curto período de caminhada.

Na maioria das vezes, outros transtornos na coluna costumam causar a Estenose, como Bico de Papagaio, Sinovite articular, hipertrofia do ligamento Amarelo e possíveis tumores na região.

Caso apareça algum desses sintomas, é importante ir ao Ortopedista para analisar as possíveis causas e indicar o melhor tratamento, de modo a evitar possíveis pioras na coluna e a consequente dificuldade para andar.

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