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As facetas são articulações que servem para unir a parte posterior da coluna vertebral. Ou seja, tem como principal objetivo dar estabilidade para a coluna, para realizarmos movimentos de rotação e inclinação, por exemplo. A dor facetária geralmente surge devido a perda de cartilagem, devido ao atrito de osso com osso. 

A denervação facetária — conhecida como radiofrequência da faceta — é um procedimento pouco invasivo. É excetuado com anestesia local ou sedação leve. Uma cânula fina, que se parece com uma agulha, é introduzida e guiada por fluoroscopia (raio-x intraoepratório) perto do local da dor. O eletrodo da radiofrequência é inserido dentro da cânula. Assim, o eletrodo consegue cauterizar o nervo, bloqueando os sinais de dor que ele emite.

A radiofrequência é um método antigo usado na medicina, pois emite uma fonte controlável e segura de energia térmica em forma de calor que ajuda a coagular, destruir, lesionar ou reprogramar nervos que causam dor.

 

Esse não é um procedimento complexo, é aplicado apenas uma anestesia local. Ou seja, é uma recuperação bem rápida e tranquila. A radiofrequência serve para tratar dores com origens em diversas articulações, nervos ou outras estruturas da coluna. 

 

Denervação facetária: o que é e para que serve?


É a utilização mais comum da radiofrequência na coluna. A causa principal relacionada às articulações facetárias é o desgaste degenerativo, causando dor e rigidez no local atingido. Com a denervação facetária, os eletrodos lesionam os nervos que estão causando o incômodo para que a transmissão da dor seja bloqueada.

No caso da osteoartrite de caráter degenerativo, trata-se de uma doença que está ligada ao desgaste ou sobrecarga em alguma região do corpo. Não possui cura, mas com o tratamento ideal é possível recuperar o bem-estar e realizar as atividades diárias.

 

As causas são divididas entre:

Primárias: nem sempre há fatores que justifiquem, algumas anormalidades anatômicas imperceptíveis podem causar desgaste da cartilagem. A obesidade, esforços físicos e repetitivos e esportes de impacto são fatores de risco.

Secundárias: as osteoartrites secundárias costumam ser resultado de traumas, doenças reumatológicas inflamatórias, necrose óssea, injeções intra-articulares repetidas, doenças metabólicas etc.

Os sintomas da osteoartrite vão se desenvolvendo de forma gradual e podem atingir um ou algumas articulações. Regiões como: dedos, pescoço, parte inferior das costas, joelhos, quadris, são as mais afetadas. 

Alguns exercícios físicos como natação e caminhada ajudam a controlar os sintomas. Medicamentos como analgésicos comuns são úteis para casos isolados de dor muito incapacitante. 

A denervação facetária demonstra-se como uma ótima opção de tratamento quando esses cuidados primários não geram tanto resultado. Outras intervenções possíveis são:

  • Artroplastia: substituição parcial ou total de um disco vertebral por um prótese;
  • Artrodese: uma fusão cirúrgica de dois ossos, geralmente, usa-se esse método na coluna;
  • Osteoplastia: retirada e limpeza cirúrgica da parte óssea deteriorada;
  • Osteotomia: mudança do alinhamento ósseo através do corte de partes ósseas.

Busque ajuda especializada

 

Ao desconfiar desse diagnóstico, procure por um profissional qualificado da área. É importante que o ortopedista seja minucioso ao definir o local da dor e qual será o tratamento indicado.

A osteoartrite não precisa tirar sua qualidade de vida, com a orientação médica adequada e atendimento especializado, você conquista o seu bem-estar novamente.

 

Dr. Omar Mohamad Mansour Abdallah

Ortopedia e Traumatologia

Cirurgia da Coluna Vertebral

Cirurgia minimamente invasivas na coluna vertebral