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A lombalgia é uma dor localizada na região lombar, conhecida como “dor ao fundo das costas”, ou seja, na região mais baixa da coluna. Infelizmente é um incômodo comum e que, inclusive, afasta muitas pessoas de suas atividades rotineiras devido às dores constantes. Não é uma doença, mas pode ter certo grau de complexidade, diferentes causas e, em alguns casos, irradiar a dor para as pernas. Existem duas intensidades:

Dor lombar aguda: dura menos de três semanas.
Dor lombar crônica: duração maior que três meses.


Quais as principais causas da lombalgia?

 

Nossa coluna é repleta de ligamentos, tendões, músculos, ossos, articulações, então, existem inúmeras causas diferentes que podem ocasionar a dor. Porém, na maior das vezes, é devido a esforços repetitivos, excesso de peso, algum trauma, má postura e posição não ergonômica nas atividades rotineiras.

Outras possíveis causas são doenças inflamatórias, como a espondilite anquilosante, tumores ou hérnia de disco. Mas, geralmente, trata-se de um problema postural, causado por hábitos ruins. Já em casos crônicos, a influência da idade e o envelhecimento da coluna, torna esse paciente mais suscetível a desenvolver lombalgia.  

Os principais sintomas de lombalgia são: dor no final da coluna, forte tensão muscular na região, incapacidade de ficar sentado ou em pé por médios e longos períodos de tempo, rigidez muscular, dor que irradia para as pernas e nádegas, sensação de adormecimento nas pernas e virilha.

Se as dores se estenderem por muito tempo, esse paciente pode ter outros sintomas como febre, arrepios e perda de peso, por isso, é tão importante ter um diagnóstico e iniciar o tratamento o quanto antes.

 

Quais os tratamentos para lombalgia?

Antes de tratar, é preciso diagnosticar. Por radiografias, como Tomografia Computorizada (TAC), Ressonância Magnética (RMN) e Cintigrafia Óssea, é possível compreender melhor o quadro de dor do paciente.

As principais linhas de tratamento iniciais são aquelas mais conservadoras, ou seja, sem procedimento cirúrgico, como, por exemplo:

  • Medicamentos: anti-inflamatórios e analgésicos.
  • Fisioterapia: aplicação de calor, gelo, massagem e eletroestimulação podem ajudar a diminuir as dores e fortalecer a musculatura.
  • Coletes: são úteis em alguns casos, pois auxiliam na dor, mas não devem ser usados com frequência.
  • Intervenções minimamente invasivas: infiltrações articulares, bloqueios nervosos ou radiofrequência são possibilidades dependendo do paciente.

A cirurgia também é uma opção, geralmente, é sugerido uma substituição de discos intervertebrais por uma prótese, mas, em quadros de lombalgia, raras as ocasiões que esse procedimento demonstra-se necessário. Porém, ainda que ocorra, é um método seguro e de fácil recuperação.

Para evitar desenvolver lombalgia, adote alguns hábitos no seu cotidiano, como fazer exercícios físicos regularmente, controlar o peso, ter atenção a sua postura quando está em pé ou sentado. 

 

Busque ajuda especializada

Como dito anteriormente, é muito importante obter o diagnóstico correto. Por ser uma dor localizada numa área do corpo próxima dos rins, por exemplo, é preciso se certificar se não se trata de algum outro problema de saúde.  

Não espere os sintomas piorarem, busque por um médico qualificado, realize os exames e compreenda a fonte da dor para poder determinar o melhor tratamento. 

Proteja sua saúde e bem-estar, procure por atendimento especializado e trate da lombalgia para que ela não se torne uma dor crônica. 

 

Dr. Omar Mohamad Mansour Abdallah

Ortopedia e Traumatologia

Cirurgia da Coluna Vertebral

Cirurgia minimamente invasivas na coluna vertebral