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A coluna vertebral é o que nos dá sustentação para realizar diversos movimentos. A região lombar acaba suportando muita carga devido às atividades que exercemos todos os dias. Com isso, pode ocorrer um desgaste ou um escorregamento de uma das vértebras sob outra vértebra, é este deslocamento que caracteriza a espondilolistese.

 

Sintomas e causas da espondilolistese

O sintoma mais comum é uma forte dor lombar que costuma piorar quando a pessoa se movimenta. Se a dor lombar não levar esse paciente até o consultório médico, então, ele irá buscar ajuda quando as dores nas pernas surgirem. Elas são resultado da compressão das raízes nervosas.

Outros indícios são: dor ciática, formigamento na região afetada, dor para caminhar, encurtamento dos músculos posteriores, perda da força e coordenação dos movimentos. Muitas vezes, a espondilolistese é assintomática, por isso, é importante procurar atendimento especializado nos primeiros sinais de dor ou incômodo.

As causas dependem do tipo de espondilolistese:

  • Displásica: relacionada a um defeito congênito vertebral, é mais comum em crianças. 
  • Ístmica: ocorre por alguma fratura numa região vertebral específica, geralmente, é crônica. 
  • Degenerativa: é consequência do afrouxamento articular entre as vértebras lombares, mais comum em adultos e idosos. 
  • Traumática: é resultado de uma fratura aguda decorrente de um trauma local. 
  • Patológica: ocorre devido a fragilidade óssea, por consequência de um tumor, infecção ou doença osteometabólica. 

O escorregamento pode ser medida em graus. Por exemplo, na espondilolistese Grau 2, o escorregamento está entre 25 e 50% graus. No Grau 4, entre 75 e 100%.


Quais os tratamentos para espondilolistese?

Em muitos casos, o uso de analgésicos pode ajudar nas ocasiões de dor mais forte e persistente.

A fisioterapia também pode colaborar pois trabalha a questão postural, corrigindo a coluna. Além de fortalecer as musculaturas, o que ajuda a prevenir as dores. No caso das crianças, o uso de coletes é bem-vindo para auxiliar com os incômodos e estabilizar a região afetada.

O tratamento cirúrgico é muito indicado para quando ocorre alguma compressão das raízes nervosas, restringindo os movimentos, ocasionando na perda de coordenação, além das dores crônicas. Ou seja, a qualidade de vida do paciente fica muito prejudicada, por isso, a cirurgia apresenta-se como uma boa opção.

A operação, de maneira resumida, visa reposicionar a vértebra que sofreu o deslocamento para descomprimir as raízes nervosas sensibilizadas. Assim, ocorre uma melhora significativa na dor lombar e neural por conta do afrouxamento dos nervos que estavam comprimidos.

As técnicas são pouco invasivas para conservar a integridade do paciente e tornar o processo tranquilo. Em alguns casos, o uso de implantes (parafusos pediculares) é uma ferramenta segura e hábil para gerar estabilidade na coluna vertebral. Em outros, apenas pequenas incisões na coluna já resolvem o problema. Tudo depende do grau do escorregamento e qual o comprometimento que esse deslizamento está ocasionando no paciente.

O pós-operatório não costuma ser demorado, alguns desconfortos são comuns durante a recuperação, mas o paciente já pode se movimentar no mesmo dia que realizou o procedimento. A recuperação completa é gradual.

A cirurgia para espondilolistese é altamente indicada para quando o escorregamento ultrapassou 50% o tamanho da vértebra.



Atendimento seguro e competente!

Antes de qualquer decisão, o mais importante é passar por um profissional especializado, para que seu caso seja analisado por meio de exames.

Busque por um médico ortopedista especialista em coluna para receber as orientações necessárias e garantir um diagnóstico correto.

Priorize sua saúde e bem-estar, procure ajuda profissional qualificada.

 

Dr. Omar Mohamad Mansour Abdallah

Ortopedia e Traumatologia

Cirurgia da Coluna Vertebral

Cirurgia minimamente invasivas na coluna vertebral