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A escoliose se caracteriza por uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco, contorcendo-se em seu próprio eixo. Diferentemente da cifose e da lordose — desvios fisiológicos normais da coluna vertebral —, a escoliose tem uma curvatura anormal lateral, a deformidade é visível e pode se manifestar desde a infância.

A escoliose pode ser classificada como estrutural ou funcional. No primeiro caso, a deformidade óssea é devido a algum problema congênito ou adquirido, que atinge um local determinado da coluna e, geralmente, é irreversível.

Na funcional, a estrutura óssea é preservada. Ou seja, as curvaturas são consequência de alguma condição secundária, como o crescimento assimétrico das pernas, por exemplo.

 

Como tratar a escoliose?

  • Curvas de até 30 graus: possuem tratamentos que são mais conservados como fisioterapia e RPG (Reeducação Postural Global). 
  • Acima de 30 graus: além dos métodos citados anteriormente, o uso de coletes pode auxiliar muito esse paciente no seu cotidiano.
  • Acima de 50 graus: o tratamento possivelmente será cirúrgico, é preciso analisar a localização da curva e se existe algum órgão vital sendo pressionado, como os pulmões ou coração, por exemplo. 

O tratamento é definido com base na causa, tamanho da curvatura e a localização da deformidade, além da idade do paciente e o nível de evolução do quadro. 

Escoliose tem cura? Tudo depende de uma série de fatores. Com os avanços da medicina, muitas cirurgias são seguras e oferecem um resultado positivo para o paciente. As chances de cura podem variar para cada paciente. 

No caso da cirurgia, alguns parafusos ortopédicos são usados para posicionar a coluna na posição mais ereta possível, nem todas as deformidades desaparecem, mas a grande parte responde bem a esse método. 

Devido a melhora após o procedimento cirúrgico, esse paciente consegue fazer fisioterapia, por exemplo, para melhorar e desenvolver ainda mais seus movimentos, aumentando a amplitude, trabalhando a flexibilidade e a mobilidade da coluna vertebral através dos exercícios. 

 

Tipos de escoliose


Escoliose Congênita

Existe desde o nascimento do paciente, é responsável por cerca de 10% dos casos, é caracterizada pela má formação ou divisão das vértebras.

 

Escoliose neuromuscular

É ocasionada por sequelas de doenças neurológicas, por exemplo, a poliomielite e a paralisia cerebral. 

 

Escoliose idiopática

A sua causa é desconhecida e é a mais comum, representando 80% dos casos. Em cada paciente, apresenta características, níveis de evolução e dores diferentes. Fatores hereditários podem contribuir para o diagnóstico. 

 

Escoliose pós-traumática

Tem relação com doenças do tecido conjuntivo ou anomalias cromossômicas, pode ocorrer após alguma fratura na coluna, por exemplo.

 

Escoliose Degenerativa 

Ocorre quando os discos vertebrais sofrem com o desgaste devido ao avanço da idade, mais comum em pacientes idosos.

 

A importância de um especialista!

Ao desconfiar desse diagnóstico, procure por um profissional da área. A princípio, é necessário submeter-se a uma avaliação funcional, radiológica e estética, é importante que o ortopedista seja minucioso nessa etapa, para que seja escolhido o melhor tratamento. 

A escoliose não precisa tirar sua qualidade de vida, com o tratamento adequado e atendimento especializado, você conquista o seu bem-estar novamente. 

 

Dr. Omar Mohamad Mansour Abdallah

Ortopedia e Traumatologia

Cirurgia da Coluna Vertebral

Cirurgia minimamente invasivas na coluna vertebral  

Estudos realizados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que 80% da população brasileira teve ou terá dor na coluna. As queixas de dor na coluna só perdem para as dores de cabeça dentro dos consultórios médicos. 

 

Qual a diferença entre dor nas costas e dor na coluna vertebral?

A dor nas costas, na maioria dos casos, está relacionada a fatores musculares ou até mesmo um problema em algum órgão do corpo. Tensões e lesões musculares também podem estar associadas a dor nas costas, isso pode ocorrer devido a movimentos repetitivos ou que exijam muito esforço físico, sendo essa uma resposta a sobrecarga que está comprometendo a região. 

Por outro lado, a dor na coluna vertebral já está mais conectada a questões ósseas, como, por exemplo, alterações degenerativas nos discos intervertebrais ou articulações, desvios na coluna, descolamento (escorregamento) de vértebras. Em consequência, determinadas patologias podem se manifestar: hérnia de disco, estenose do canal vertebral, osteofitose, protusão discal, artrose. Nestes casos, os sintomas se manifestam de uma maneira muito mais intensa. A dor pode espalhar para outras partes do corpo, como os braços e as pernas, além da perda de sensibilidade e uma forte sensação de queimação ou formigamento na região afetada que irradia para outros membros.

É importante manter-se atento a intensidade e frequência das dores, visto que elas podem ser a manifestação de outra doença como, por exemplo, uma dor lombar — dependendo do caso — é sinal de alguma doença renal, como pedras em um dos rins ou indício de infecção urinária. 

 

Possíveis diagnósticos para dor na coluna vertebral

Hérnia de disco
Essa é uma patologia que atinge algum dos discos vertebrais, causando a ruptura do anel fibroso e o deslocamento do núcleo central do disco para espaços intervertebrais. As causas são diversas: traumas de repetição no trabalho ou esporte, idade avançada, sedentarismo, fatores hereditários e postura incorreta. Os sintomas são diversos, como dor na coluna há mais de três meses, dor que piora ao ficar em pé, dificuldade em ficar sentado, ter a sensação de uma das pernas ficar fraquejando ao andar.

Espondilite anquilosante
É uma patologia que não tem cura e causa uma inflamação crônica nas articulações do corpo, incluindo a coluna, os joelhos, o quadril e os ombros. Essa condição faz as vértebras da coluna vertebral se fundirem, diminuindo sua flexibilidade, aumentando a rigidez muscular. Embora sua causa ainda seja desconhecida, fatores genéticos podem contribuir para esse diagnóstico. 

Escoliose
Essa condição faz com que a coluna vertebral assuma uma posição de desalinhamento, contorcendo-se em seu próprio eixo. Pode haver uma inclinação para frente, para trás e para os lados. A escoliose é classificada de duas maneiras, a do tipo funcional — o desvio não afeta as estruturas ósseas, somente os músculos  — a do tipo estrutural —  a curvatura atinge as vértebras e se fixa com esse desnível — . Algumas das causas são deformidades congênitas da coluna vertebral, questões genéticas, problemas neuromusculares e desigualdade de comprimento dos membros.

Fibromialgia
Essa patologia é uma síndrome que causa episódios constantes de dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Além de gerar desconforto, pode tornar algumas atividades cotidianas impossíveis de serem realizadas. Não existe uma causa específica, porém, alguns fatores podem contribuir para essa rigidez muscular: stress excessivo, má qualidade do sono, tensão e desequilíbrios hormonais.



Buscando ajuda especializada

O tratamento para dor na coluna vertebral deve ser definido mediante consulta com profissional especializado. Os exames irão complementar e ajudar a fechar um diagnóstico, é preciso entender qual é o tipo e a localização da dor. Anti-inflamatórios, fisioterapia, hidroterapia e, somente em casos graves, a cirurgia, são opções de tratamento.

A dor na coluna vertebral não deve ser ignorada, busque por um médico ortopedista e volte a ter qualidade de vida.

Dr. Omar Mohamad Mansour Abdallah

Ortopedia e Traumatologia

Cirurgia da Coluna Vertebral

Cirurgia minimamente invasivas na coluna vertebral